Pra nós, palhinha tem bem cara de casa brasileira. Muito popular em cadeiras e poltronas entre as décadas de 50 e 70, esse tipo de trançado é chamado de cannage ou palha de Viena. Além da memória afetiva (talvez o primeiro lugar que vimos foi na casa das nossas avós) combina com o nosso clima por ser uma trama natural, vazada, que favorece a ventilação.
Como todo clássico, a palhinha inspira muito mais que imaginamos… e é sempre interessante ver os materiais fora do seu uso mais óbvio.
As fachadas das lojas da Farm, têm esse painel aí ao lado (que podemos chamar de treliça em alguns casos e cobogó, em outros) e foi criado pelo arq. Cícero Ferraz da Cruz. Nele é evidente a herança oriental da palhinha e como ela pode se manter moderna sempre!
Achamos lindo o desenho que a trama forma. Aliás, pesquisando um pouco mais, descobrimos que ninguém menos que Christian Dior se inspirou na palhinha pra criar o padrão de matelassê de suas bolsas. Olha só que coisa mais chique!
A trama combinada à marcenaria cria um resultado super charmoso, único e exclusivo, além de ventilar o interior dos móveis.
E a gente sempre pode contar com o Rosembaum pra traduzir o que está na memória afetiva do brasileiro de uma forma moderna e irreverente. A palhinha inspirou o piso de ladrilho hidráulico e o revestimento dos armários de cozinha. muito amor ♥